– Bem-te-vi.
Escutou o moleque arteiro
Levantando a cabeça e procurando cabreiro
O danado do Zé Fuleiro.
– Bem-te-vi.
Repetiu o arruaceiro
E o menino largou do gato ligeiro
Com medo do pai, sapateiro.
Debaixo de um aguaceiro
Subiu no salgueiro
Ainda bem que era escoteiro!
– Bem-te-vi. – Cantava o passarinho dali.
– Tanto faz, se vi ou não vi!
Dizia o bem-te-vi.
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Sobre Drika Yar
Curiosa e questionadora, a autora sempre buscou formas diferentes de olhar para as coisas a sua volta, talvez, daí tenha surgido o interesse pela área de exatas. Seu gosto pela leitura e, posteriormente, pela escrita aflorou ainda na adolescência em meio sua fascinação por ficção científica, bem como, pelos contos e lendas das Eras Antiga e Medieval.
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Poesia,
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