Nem sempre o destino escuta a razão,
E planos, pelos pais traçados, são despedaçados
Para que o jovem coração não seja rasgado
E um amor enterrado.
Os amados amantes totalmente desprovidos de explicação
Pressionam palma contra palma, mão contra mão,
E frente aos Elementos os jovens refazem as juras eternas de união
E o sangue imaturo derramado pela adaga, ao perfurar as mãos,
Com a seiva da vida a promessa d’antes feita efetivaram,
De que dois comungam de um único coração.
Infelizmente, a vida revezes têm
E a união secreta não confessada a ninguém, os outros veem
Numa noite de lua cheia, uma mente deturpada,
vingativa e incompreendida
Pois através da manipulação se revelará
Numa poção que do cotidiano da vida a ela removerá
De joelhos sobre o gramado onde ela jaz,
Ele soluça cansado e resignado, e uma promessa faz,
Que não descansará jamais
Até que os culpados tenham perdido a paz
Para isso, ele se tornará aquilo que mais repudia
Como uma Fênix que renasce a cada dia
Da chama vivaz
Que a saudade deixou pra trás