A raposa, as uvas, viu
E, vontade de prová-las, sentiu
E eis que na parreira subiu,
Quando ninguém viu.
Primaveras depois, novamente, as uvas viu
Mas como subir não viu
Por que a parreira vil
Em direção ao céu subiu
Alguém assobiou e foi então que notou
Que a lebre, ao seu lado, sentou
A raposa envergonhada,
que as uvas não alcançava,
Disse apressada:
– Estão verdes! Espere sentada!
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Sobre Drika Yar
Curiosa e questionadora, a autora sempre buscou formas diferentes de olhar para as coisas a sua volta, talvez, daí tenha surgido o interesse pela área de exatas. Seu gosto pela leitura e, posteriormente, pela escrita aflorou ainda na adolescência em meio sua fascinação por ficção científica, bem como, pelos contos e lendas das Eras Antiga e Medieval.
Esse post foi publicado em
Poesia,
Verso. Bookmark o
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