Por Adrianna Ribeiro
Sobre o genuflexório o joelho apoiara
E com a cabeça baixa, uma antiga canção entoara
Nas mãos, a agulha bordava a cruz no manto
Que remetia a nobreza e encantoEm meditação, vidas passadas vira
Uma arqueira
Correndo em meio a floresta gritara
E um nome antigo, por fim, escutara.A cruz de templária estava por fim pregada
E ao som da voz do mestre do templo se levantara
E pé ante pé, ao centro da roda de cavaleiros se postara.A veste sagrada sobre ela foi colocada,
E a promessa de cumprir seus votos realizada.
E su’alma, mais uma vez, em tantas vidas e indas, acalentada.