Por Adrianba Ribeiro
Mais um ano, e as estações vem e vão
Outono, Inverno, Primavera e Verão
Cada uma do seu jeito, sempre aclimatizarão
Mas nenhuma é tão bela quanto a efêmera primaveraCom sua floral sutileza
Inerte em leveza
Brinda-nos com sua delicadeza
Em meio a sua primaveral naturezaMas a vida é mórbida,
Mesmo para a bela rosa atrevida
Cujos espinhos lhe servem de defesa suicidaEis que a árvore-da-vida arqueia
Sacode, tremula, bambeia
E ano após ano, anseia pelas folhas alheias.